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Laboratório que testa em animais fecha sua unidade em São Roque

Após dois comboios no local, o acampamento e acorrentamento de ativistas na grade, o salvamento de 178 beagles e 7 coelhos, danos a propriedade do local e danos a dados de pesquisa e com todo ambiente de insegurança por parte do Instituto Royal, o laboratório de testes em animais fecha suas portas na unidade de São Roque.

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Segundo Silvia Ortiz, Gerente do Instituto Royal, todas as fezes encontradas foram feitas pelos animais no momento em que eles se assustaram com os ativistas. Haja disposição canina.

A Diretoria do Instituto Royal declarou em comunicado por escrito a Imprensa o fechamento de uma de suas unidades por motivos de segurança e perda de pesquisas, a notícia espalhou rapidamente pela web. No exato momento da notícia, cerca de 50 ativistas se encontravam em um protesto em frente ao Fórum de São Roque, uma comissão tinha sido organizada no local para dialogar com o Prefeito, Promotores e Assessores.

Segundo o ativista Leandro Ferro, do Coletivo DeTeste, que organizou a manifestação em frente ao Fórum de São Roque, a notícia do fechamento do Instituto Royal foi recebida com felicidade e naturalidade, apesar do fechamento da unidade, o laboratório possui animais no local e muitos institutos como esse ainda existem por aí.

Na reunião, foi discutido e solicitado ao promotor a relação completa de clientes do Instituto Royal, a relação completa de todos os protocolos de experimentação e a liberação dos animais que ainda estão prisioneiros no Instituto Royal.

Outros temas e assuntos também foram abordados durante a reunião como a existência de outro laboratório na cidade (Tecam Laboratórios) e também a suspensão das atividades de Rodeio.

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Dentro de um prazo de 48 horas, espera-se que os ativistas tenham a permissão para fazer um resgate aberto (legalizado) no local para salvar os outros animais que ainda estão confinados no Instituto Royal.

Laboratórios que testam em animais tem reforçado sua segurança, um fator que encarece as pesquisas com animais e dificulta a abertura de mais laboratórios que utilizam animais no país. O mesmo fenômeno aconteceu décadas atrás na Inglaterra, onde com a libertação de animais e a destruição de pesquisas, laboratórios que testavam em animais fecharam suas portas e outros deixaram de abrir devido ao alto custo com segurança.

Mais informações: R7 | Estadão | G1 | ZeroHora

 

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