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Ações.

A união faz a força e o veganismo dá a energia

No sábado, dia 25 de maio, o coletivo CAMALEÃO realizou duas ações visando o despertar do público.

Logo pela manhã, alguns ativistas do nosso coletivo de Taubaté se uniram com os ativistas do coletivo de São José dos Campos para participar de uma marcha feminista que aconteceu no centro da cidade, nosso objetivo era nos unirmos ao movimento feminista, lutar contra as injustiças sociais que acontecem com mulheres todos os dias, inclusive, aquelas que sofrem as mesmas violações, mas que não são defendidas, nem tão lembradas, devido a não pertencerem a espécie humana, procuramos então difundir o veganismo em meio as feministas presentes e ao público em geral que acompanhava a passeata.

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Após o término da marcha, tivemos um delicioso almoço em um restaurante vegetariano da cidade e partimos para a segunda ação do dia. Permanecemos com banners e panfletos em dois locais no centro, após o fechamento de algumas lojas saímos do primeiro ponto, na praça e caminhamos para o segundo local, o calçadão, onde o comércio está concentrado e consequentemente o número de pessoas se locomovendo também é muito maior.

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No calçadão, juntamos os banners das duas cidades e fizemos um varal com diversas imagens mostrando a verdade que os comerciais não mostram, a ação chamou bastante atenção do público que passava ao redor, apesar da permanência frequente (sempre) aos sábados no local, muitos ainda tentavam entender do que se tratava e qual era o objetivo da ação, boa parte do público ainda não se acostumou com atos do tipo e como bem disseram não tinham ideia da cadeia de exploração humana e não-humana ligada à industria de animais, portanto, permaneciam curiosos e atentos, de certa forma, se sentindo confrontados entre a realidade revelada e a cultura especista empregnada.

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As reações eram as mais diversas possíveis, alguns de mente aberta outros de mente fechada, do mais passivo ao mais ofensivo, de crianças à idosos, do totalmente leigo ao vegano, como sempre encontramos pessoas dos mais variados pensamentos e atitudes, e é isso que torna esse tipo de ativismo belo e criterioso, conscientizar as pessoas sobre os direitos animais e como aplicá-lo no dia a dia e principalmente independente de qualquer cultura é um trabalho árduo e que exige preparo, com o ativismo de rua podemos quebrar todos os mitos da alimentação vegana em um único contato, explanar o conceito de especismo e sua relação com outras opressões como o machismo ou o racismo, mostrando que é possível um mundo mais justo e ético para todos.

Ao fim da tarde, muitas pessoas impactadas, muitas mentes abertas e sementes plantadas, como sempre, saldo positivo.

 




 

 

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