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Entrevistas, Instituto Royal, Notícias.

Conversamos a pouco com um(a) dos(as) ativistas que estava no dia da libertação dos animais no Instituto Royal e por segurança a pessoa preferiu não se identificar.

Perguntamos a essa pessoa sobre os ratos nas caixas e obtivemos a seguinte resposta:
“Um repórter do SBT estava fazendo a matéria dentro do Instituto e pediu para subir uma escada no terceiro andar. A mulher que estava acompanhando a gravação é claro, não deu entrevista e não foi divulgado nome, disse que NINGUÉM teria permissão de subir lá. Enquanto a discussão sobre “o porque não poderia subir” estava rolando, um repórter de outra emissora subiu correndo e disse que havia em média 15 salas no corredor todo e de acordo com contas rápidas feitas de cabeça no momento em que abriu essas salas tinha em torno de 200 camundongos no total. E no dia da invasão, POLICIAIS não deixaram pegar os camundongos, obrigando todos a sair”.

CAMALEÃO: Ao que parece o especismo foi praticado pelos policiais que permitiram apenas a libertação dos cães e não dos outros animais e quanto ao porão?

Ativista: “No dia da reportagem que citei acima, o mesmo repórter do SBT questionou porque ele não podia filmar o segundo porão que existia no local, o mesmo já estava no 1 ‘subsolo’. Agora vamos ver se consigo mostrar meu raciocínio:

1º No dia da invasão, movimentos foram vistos dentro do Instituto Royal e latidos em forma de socorro foram ouvidos. Certo? Ok.

2º Tinham 2 portões, várias pessoas nos dois e NINGUÉM SAIU de lá. Certo? Ok.

3º No momento da invasão não foi visto NINGUÉM dentro do Instituto. Certo? Ok.

4º Uma moradora passou pelo portão 2 no sábado e nos alertou que eles possuem um canil externo, onde supostamente teriam cerca de 30/40 cães.

5º Foram ouvidos latidos altos essa madrugada e os mesmos pararam AO MESMO TEMPO.

Logo eles tem algum lugar onde eles se enfiaram para poder se esconder no momento da invasão. Os únicos lugares que não foram vistos pelos ativistas foram: o porão, o tal corredor dos camundongos e o suposto canil externo (4º item).

Em entrevista realizada ontem com outra pessoa que esteve no dia da libertação dos beagles, fomos informados que o Instituto Royal possui uma clínica desativada nas proximidades do próprio local, e segundo informações da ativista Fernanda D. o local estava declaradamente abandonado, porém, com um cheiro desagradável, com fezes de animais e o local ainda tinha indícios de que tinha sido lavado de última hora.

Recebemos as provas do depoimento através das seguintes imagens:
instituto-royal-limpeza-local-maus-tratos-provas-coletivo-camaleãoAlém das ativistas, moradores locais também confirmaram a clínica como propriedade do Instituto Royal, o local tem entrada direta para o Portão 2 do Laboratório.

Todas elas estarão sendo encaminhadas para a Comissão de Proteção de Defesa Animal da OAB-SP (protecao.defesaanimal@oabsp.org.br).

 

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