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Fundadores da #RedePróPartido atendem apelo de ativistas

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No dia 16 de fevereiro, aconteceu em Brasília o encontro pela fundação da #RedePróPartido, novo partido político, tendo como principal liderança Marina Silva, partido pelo qual se intitulou como ambientalista e que iria romper com a atitude antropocêntrista existente, porém, apesar de vários discursos sobre sustentabilidade, nenhum deles falou sobre o principal responsável pelo desequilíbrio ambiental: a Pecuária.

Foi então que o ativista Bruno Pinheiro da Frente de Ações pela Libertação Animal agiu como representante do Movimento Direitos Animais denunciando o problema ético e socioambiental da pecuária (assista o vídeo aqui), atitude que foi aplaudida por alguns, repudiada por outros e numa tentativa de ridicularizar o discurso, o mediador afirmou que a crítica representava ideias pessoais, ou seja, o pensamento de uma única pessoa, e não o de todo um movimento: o Movimento dos Direitos Animais, representado no evento por várias pessoas.

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Após o fato e com a publicação na fan page do FALA, do Camaleão e com a ajuda massiva de diversas pessoas que demonstraram apoio ao discurso do ativista Bruno da FALA Brasília, os fundadores do partido entraram em contato solicitando uma reunião para entrar em um acordo e possivelmente inserir de verdade o apelo do movimento no partido.

 

Veja abaixo um trecho da conversa:
“Olá Bruno estou a sua disposição para conversarmos a respeito da sua indignação. Sou fundador da REDE, militante do movimento socioambiental há 20 anos e inclusive venho pelejando para reduzir gradativamente a carne na minha alimentação, apesar de não ter conseguido “ainda”, penso de forma muito próxima a você.
Fui diretor de políticas de controle do desmatamento na gestão da Marina, um dos responsáveis pelo pacote de medidas que cortaram crédito para agropecuaristas ilegais e a lista de municipios críticos da Amazonia, a única coisa que não consegui fazer no meu tempo de diretoria foi estebelecer um mecanismo que responsabilizasse a cadeia de frigoríficos pelos desmatamentos ilegais que ainda operam na Amazônia, não tenho duvida de que a limitação de doações por empresas do setor pecuarista é algo desejável e que pode ser trazida para a REDE.
Reforço que estou a sua disposição para fazermos essa conversa de forma madura e consistente.
Abraço”

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