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A tripulação da Sea Shepherd interceptou e impediu a atuação da frota baleeira japonesa na véspera do Natal (24), a cerca de mil quilômetros ao norte do Santuário de Baleias da Antártica, graças ao uso de aviões não tripulados (drones).

Quando a frota foi localizada, três navios japoneses lançaram arpões contra o Steve Irwin para proteger o Nisshin Maru e permitir que o baleeiro escapasse. Desta vez, no entanto, a tática japonesa não funcionou porque os equipamentos instalados, nos navios Steve Irwin e Bob Barker, podem acompanhar e seguir o Nisshin Maru de muito longe, e retransmitir as posições de volta para o navios da ONG.

“Podemos cobrir centenas de quilômetros com esses aviões não tripulados. Esses aparelhos provaram ser muito valiosos para esta campanha. Como sempre, esta vai ser uma preseguição difícil, mas graças a estes aviões não tripulados agora temos uma vantagem que nunca tivemos antes”, disse o Capitão Paul Watson, a bordo do Steve Irwin.

Um dos equipamentos foi doado para o Steve Irwin por duas empresas dos EUA,a Bayshore Reciclagem de New Jersey e Moran Office of Maritime e Segurança do Porto, também de Nova Jersey.

O uso de aviões não tripulados é uma maneira eficaz de interceptar o navio-fábrica japonês Nisshin Maru que embarcou desta vez com o objetivo de matar 900 baleias, sendo 935 baleias minke, 50 baleias fin e 50 baleias jubarte.

Segundo informações do capitão Watson, os navios japoneses ainda não mataram nenhuma baleia.

Os três navios da Sea Shepherd, Steve Irwin, Bob Barker e Brigitte Bardot, que são tripulados por 88 pessoas de 25 países diferentes, estão monitorando a frota japonesa.

Os navios da Sea Shepherd vão monitorar a frota até março, quando a temporada de caça às baleias está prevista para encerrar.

A Sea Shepherd Conservation Society usa táticas de ação direta, porém não-violenta, para proteger os animais marinhos do mundo, saiba mais aqui!

Fonte: Anda / Sea Shepherd

 

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