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Animais eram sistematicamente maltratados

Uma investigação realizada pela PeTA em uma fazenda norte-americana chamada Sweet Stem Farm, que cria e mata porcos, bois e cordeiros para uma das maiores redes de produtos orgânicos do mundo (Whole Foods) mostrou que a vida dos animais é bem diferente daquela mentira contada na publicidade.

Muitas pessoas acreditam que os selos de bem-estar animal são uma garantia fiel de que os animais são tratados do início ao fim de suas vidas de forma indolor e com garantias mínimas de bem-estar e saúde, no entanto, diferente da fantasia, a realidade mostra que os selos de carnes orgânicas ou de bem-estar apenas procuram proporcionar que esses animais tenham uma alimentação isenta de agrotóxicos e/ou uma vida isenta de gaiolas do tamanho de seus corpos, o que não os isenta do aprisionamento e do mesmo destino trágico: o matadouro.

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A Whole Foods propaga que as fazendas “Nível 2” como a Sweet Stem Farm possuem um espaço e um ambiente enriquecido para manter os porcos entretidos.

O site oficial da Sweet Stem Farm inclui fotos de leitões bonitos e cenas bucólicas que descreve carneiros fofos em campos verdes. Os proprietários reforçam inúmeras vezes o “compromisso inabalável com o tratamento humano dos animais” e referem-se a transformação dos animais em produtos como “carne feliz“.

Os porcos observados pelo investigador da PeTA nunca tiveram a oportunidade de se quer tocar em uma grama verde de fazenda. Eles passam quase todo o seu tempo amontoados em galpões lotados em pisos de concreto.

Um porco entrou em uma febre intermitente por até um mês antes de ser baleado na cabeça e morto. Uma porca cuja aparente doença era neurológica foi deixada por oito dias até que ela também foi baleada.

O observador documentou sete porcos com grotescos prolapsos retais grandes como uma laranja e pingando sangue. Os porcos ficaram com estas condições muitas vezes dolorosas por até 24 dias.

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Algumas considerações feitas pela PeTA:
• Trabalhadores batiam em porcos com uma placa resistente para carregá-los ao matadouro.
• Mais de 20 porcos foram largados em um trailer de metal em um dia quente por mais de 24 horas antes de serem transportados para matadouro – só porque o gerente não queria esperar mais um dia para puxar a palha para fora.
• Dois porcos mortos foram diagnosticados como tendo tido salmonela altamente contagiosa.
• Um gerente agarrou e levantou porcos pesando mais de 70 kilos pelos ouvidos para vaciná-los.
• Estressados, os porcos brigaram e morderam os rabos uns dos outros, às vezes causando feridas sangrentas.

Pedimos para que as pessoas evitem todos os produtos derivados de animais, mesmo os chamados “humanitários”, “orgânicos” e “free-range” de carne, ovos e leite. Enquanto o lucro estiver envolvido, o bem-estar animal sempre terá um interesse por trás, afirma a ONG PeTA.

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Para saber mais informações sobre a Investigação “Whole Foods Carne Feliz” da PeTA (clique).

Para saber mais informações sobre #Veganismo e de como você pode fazer a sua parte, acesse: www.SejaVegan.com.br.

Nota do Portal Veganismo: Esperamos que esse trabalho da PeTA sirva como um fator de mudanças (para o Veganismo) para muitas pessoas que aceitam o consumo de produtos de origem animal por acreditarem na proposta bem-estarista (ou mal-estarista) e para aquelas pessoas que não suportam a crueldade contra animais, se esse é o padrão de bem-estar animal de uma grande empresa norte-americana, imaginem só como será o padrão aceitável de fazendas menores ou clandestinas.

A hora de mudar é sempre agora, conheça e pratique o Veganismo, tome uma atitude: os animais tem interesses próprios e direitos, não existem para serem mortos para consumo humano – independente se terão ou não um tratamento menos cruel.

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