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Otimismo.

Aplicativo Urubu mapeia locais com índice de atropelamentos

Na tarde dessa segunda-feira, 22, no auditório do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), um público formado por biólogos, veterinários e representantes da Polícia Militar Ambiental do Tocantins, participou do curso “Monitoramento de Fauna Atropelada”.

Esse foi o 43º treinamento promovido pelo Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas, da Universidade Federal de Lavras (CBEE/UFLA). Ao todo são mais 1.200 pessoas capacitadas no País.

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O objetivo do curso é criar uma Unidade de Protocolo, de maneira que através do Sistema Urubu, por meio do Urubu Mobile, um aplicativo para celular que tem como proposta melhorar a qualidade das informações sobre os atropelamentos de animais silvestres nas rodovias brasileiras, qualquer pessoa possa ser parceira da pesquisa desenvolvida pelo CBEE/UFLA.

Segundo o oceanólogo e professor da UFLA, doutor Alex Bager, o curso pretende sensibilizar a sociedade e com isso aumentar o número de usuários do aplicativo que é gratuito e pode ser baixado em qualquer smartphone ou tablet que tenha GPS e câmara fotográfica.

A pessoa que de vez em quando ou frequentemente vai para estrada, poderá tirar fotos que vão direto para um banco de dados nacional, o Urubu Web. As informações vão ajudar a mostrar aonde estão os trechos com mais atropelamentos de cada rodovia e quais são os animais mais atropelados naquele local, o Urubu Map.

“Aumentar o número de usuários do aplicativo, é o que esperamos. Há 14 mil registros desse tipo de atropelamento no Brasil inteiro, o que se espera com essa coleta, é que daqui a alguns anos, nós possamos ajudar os governos estaduais e federal a realizarem tomadas de decisões, no sentido de realizar políticas estratégicas para evitar o atropelamento desses animais”, argumentou.

Durante a capacitação o pesquisador disse que o Sistema Urubu existe há cerca de dois anos e reforçou que se os tocantinenses aderirem ao Sistema, logo, três, cinco mil pessoas estarão participando da pesquisa.

“É o que chamamos de ciência cidadã, dentro de pouco tempo teremos um panorama do Estado. Incentivar agora um maior número de usuários, é no futuro contribuir para a implantação de medidas de redução de atropelamentos”, concluiu.

“É muito importante difundir o aplicativo do Sistema Urubu, porque essa é uma alternativa de ajudar a conscientizar, porque ao registrar os casos de atropelamentos, mortes, vamos contribuir na realização de um mapeamento, e assim auxiliar na construção das políticas públicas”, considerou a bióloga, Renata de Cássia da Silva Acácio, para o jornal O Girassol.

• Baixe aqui o aplicativo Urubu em Android e iOS.

 

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